Como são realizados os ensaios de resistência

1.Ensaio de Regulagem de Altura do Pistão

O ensaio de regulagem de altura do pistão é feito aplicando-se uma força vertical para baixo de 950 N, equivalente a 95 kg, no assento da cadeira, com a regulagem do pistão na altura máxima por, pelo menos, 2 segundos.
É acionado o pistão fazendo com que ele desça até a altura mínima ainda carregado com a força por mais dois segundos, pelo menos.
A força no assento é retirada e o pistão é novamente acionado para que o assento retorne a altura máxima. Este ciclo é feito 30.000 vezes.
Após a execução de todos os ciclos, é feito um teste final do pistão onde é aplicada uma força vertical para baixo de 950 N no assento por 60 segundos com o pistão regulado na altura máxima. Nesta etapa é feita a avaliação dos resultados do ensaio.

2.Ensaio de fadiga do mecanismo de rotação do pistão

O ensaio de fadiga do mecanismo de rotação é feito aplicando-se uma força vertical para baixo de 700 N no assento. Com a força carregada a base gira em relação ao assento dando 10 voltas antes de inverter seu sentido. São feitos 40.000 ciclos.
Após o término dos 40.000 ciclos a força aplicada no assento aumenta para 1.000 N e são feitos mais 10.000 ciclos de rotação da base em relação ao assento, concluindo assim o ensaio de fadiga do mecanismo de rotação do pistão.

3. Ensaio de fadiga do apóia-braço

Para o ensaio, os apóia-braços devem ser carregados simultaneamente e ciclicamente, em pontos de aplicação a 100 mm da borda anterior de cada apóia-braço com uma força de 400 N e é aplicada com um ângulo de 10º com a vertical, simulando uma pessoa levantando da cadeira.
Os apóia-braços devem estar regulados na metade de seu percurso. São feitos 60.000 ciclos para a conclusão do ensaio.

4.Ensaio de fadiga do encosto e do assento conjugados

O ensaio de fadiga do encosto e do assento conjugados é feito em 5 etapas. A primeira etapa é feita aplicando uma força vertical para baixo de 1.500N no ponto Z do assento, regulado em sua altura máxima, por 120.000 ciclos. A segunda etapa consiste em aplicar uma força horizontal de 320N no ponto B do encosto, enquanto é aplicada uma força vertical para baixo de 1200N no assento. Nessa etapa são feitos 80.000 ciclos. A força no assento é aplicada no ponto C, deslocada para frente em 150 mm em relação ao ponto Z.
Na terceira etapa a força no assento é deslocada 75mm para direita, em relação ao ponto C, enquanto a força no encosto é deslocada 30 mm para a esquerda, em relação ao ponto B, simulando a torção da cadeira. As forças de aplicação permanecem iguais e a quantidade de ciclos deve ser 20.000. 
A quarta etapa é semelhante a terceira, porém com as forças inversamente deslocadas. A força no assente é deslocada para a esquerda, enquanto a força no encosto é deslocada para a direita. Devem ser feitos 20.000 ciclos. 
A quinta e última etapa é feita aplicando alternadamente duas forças no assento deslocadas 150 mm do ponto Z, tanto para direita, quanto para a esquerda totalizando 20.000 ciclos e enfim, concluindo o ensaio. 

5. Ensaio de fadiga dos rodízios

No ensaio de fadiga dos rodízios, são colocados cinco rodízios em um conjunto de base, pistão e caixa metálica. São inseridos na caixa metálica oito pesos de 10kg cada que junto com os 20kg da caixa totalizam 100kg requisitados pela norma NBR13962.
Três obstáculos de 3,2mm de altura são colocados na superfície onde será feito o ensaio. Um mecanismo movimenta a cadeira em um percurso de 762mm.
Após 2.000 ciclos do ensaio, os obstáculos são retirados, deixando a superfície plana para a realização de mais 98.000 ciclos, totalizando um total de 100.000 ciclos. Após a realização de todos os ciclos, uma força de 22N deve ser aplicada a cada rodízio, durante 10s pelo menos, ao longo do eixo de sua haste de fixação, no sentido de arrancamento do rodízio